27 agosto, 2008

Diz-se por aí...

Massimo Moratti, o presidente do Inter de Milão, voltou a sublinhar que o plantel se encontra fechado: “O plantel está feito. Stankovic fica. Temos seis jogadores no ataque. Parece-me uma brincadeira pensarmos numa nova contratação”

Esta quarta-feira, os nerazzurri concluíram a contratação do avançado Victor Obinna.


Vamos lá inter!

Diz-se por aí...

«Nélson mantém a sua cotação no mercado em alta. Com um contrato longo e uma cláusula de rescisão de 25 milhões de euros, a sua saída nunca será facilitada»

FCPORTO 2 – 0 belenenses

Se há coisa que me deixou descansadinha neste jogo pobre e sem grandes emoções, é que foi igualzinho a quase todos da época passada. Por mim… óptimo.

21 agosto, 2008

"Quando ele saltou... saltámos todos"

Heróis do mar...

Naide Gomes conseguiu a proeza de retratar a participação do nosso país nos Jogos Olímpicos em apenas três saltos.

No primeiro, partiu cheia de confiança, sentia-se a melhor do mundo e deu-nos a todos a esperança de um grande salto. Nulo.

No segundo, pedia-se alguma precaução, não se podia cometer o mesmo erro, ela é uma atleta experiente e esperamos que tenha aprendido com o primeiro. Nulo.

No terceiro, a confiança virou desespero, a precaução tornou-se medo e aqueles saltinhos antes da linha são ridículos. Para nós, nulo.

Naide Gomes conseguiu a proeza de retratar o nosso país em apenas três saltos.

P.S. Pede-se, por favor, a Vanessa Fernandes que se cale. Falar depois de uma medalha é muito fácil. Falar quando se é a melhor do mundo e se prova isso é mais difícil.

19 agosto, 2008

FCPORTO 0 - 2 sportem

Sabem aquela sensação de "deja vu", quando parece que fomos transportados no tempo para algo que já vivemos?

Pronto, foi mais ou menos assim que me senti no sábado, quanto interrompi as minhas mini-férias para ir ver um filme que já tinha visto.

10 agosto, 2008

A história do desporto: os Jogos Olímpicos

08/08/08. Biliões de televisões ligam-se para assistir à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim. Chineses, portugueses, norte-americanos; pessoas do Bahrein, Quirguizistão, Botsuana e outros países que nunca sabemos que existem até aqui; homens, mulheres, crianças e idosos. O mundo ligado num só momento.

Segue-se um espectáculo de história, arte, cultura, tecnologia, cinema, música, política até. Um mistério desvendado a cada segundo que passa, pormenores que nunca vamos esquecer. Um desfile de atletas que ostentam com orgulho uma bandeira.

Tenho consciência que é o futebol o grande responsável pela minha paixão pelo desporto, mas sei que delega essa função durante duas semanas de quatro em quatro anos. Durante estes dias, a bola parece-me demasiado pequena. Penso nos jogadores endinheirados e nas camisolas que já não ficam tão suadas. Penso no campeonato da Europa que há tão pouco tempo juntou as 16 melhores equipas. 16 em tantas outras que ficaram para trás.

Em Pequim, o elitismo fica de parte. E se é certo que custa comparar a delegação chinesa com a delegação moçambicana, por exemplo; e se é verdade que muitos atletas ficaram para trás por critérios rigorosos de selecção… Nada pode ir contra o facto de termos visto 204 países a entrar naquele estádio. Nada pode negar que estiveram ali milhares de atletas que passaram quatro anos a treinar diariamente para alguns minutos de glória, muitas vezes sem qualquer apoio e certamente sem a nossa atenção, que provavelmente andava distraída com a nossa equipa de futebol.

Nelson Évora merece menos do que Cristiano Ronaldo? Vanessa Fernandes ganhou menos do que Scolari? Sara Oliveira é menos campeã do que a selecção de futebol de Portugal? Não, não, não. Então por que não vejo bandeiras nas varandas? Serei assim tão diferente do resto, quando é apenas nestes 16 dias que vibro com as nossas cores?

Paremos de pensar e voltemos àquele dia. A chama entra no estádio, glorifica aqueles atletas e sobe até à cobertura do «ninho do pássaro» (ou seria o céu?).

E nas bancadas vemos Bush e Putin muito perto. Sorriem, acenam aos atletas. No dia seguinte vão entrar em guerra. Mas isso não interessa. A história (do desporto) foi reescrita.

De uma pessoa que põe o despertador para ver as eliminatórias da natação

07 agosto, 2008

A pré-época dos grandes

Custa-me falar em pré-época, porque não sou uma ávida consumidora dos milhões de caracteres que se escrevem por esta altura. Custa-me sobretudo que o futebol tenha de parar para negócios, transferências e muitas novelas. No entanto, tem de ser.

A pré-época do meu clube tem por hábito ser bastante calma. Apesar das carradas de jogadores que chegam ano após ano e das vendas milionárias que nos levam os melhores, não me costumo preocupar muito. Mais coisa menos coisa - que é como quem diz mais tiro, ou menos tiro ao lado - o que entra consegue fazer esquecer o que sai.
É assim, porque sempre foi assim. Chorámos as saídas de Decos, Ricardos Carvalhos e Pepes, mas logo a seguir temos Luchos, Lisandros e Quaresmas para nos fazerem sorrir. É um ciclo vicioso, portanto. Que pode ser enganoso, é certo. A coisa às vezes corre mal e afinal o Guarín não consegue substituir o Paulo Assunção, afinal o Hulk não é lá muito incrível e afinal o Rodriguez estava bem onde estava.
Ou então o mundo continua a girar no mesmo sentido de sempre e o Porto é campeão, e o não sei quantos sai por 20 milhões e vamos lá buscar mais uns à América do Sul. É assim a pré-época do meu clube e este ano espero que não seja excepção.
Estou muito satisfeita com o Sapunaru e o Rodriguez, tenho grandes esperanças no Tomás Costa e no Guarin, tenho de ver mais do Hulk, do Benítez e do Rolando.
A única certeza é que não estou muito preocupada.

A pré-época dos outros grandes é bem mais interessante. Há algo de transcendental no benfica e no sportem que anima os meus meses de Verão. Comecemos, então, pelo meu próximo adversário.
Os lagartos têm sempre uma pré-época à sua imagem: triste, muito triste. Ou vêem sair os grandes jogadores da “Academia”, que mais tarde vão parar a um rival pela certa, ou têm de ficar com os grandes valores da “melhor escola do mundo” porque ninguém os quer. E quando falamos de entradas na equipa, então, o melhor é segurar as lágrimas. É claro que eu compreendo que um clube praticamente falido não se pode aventurar por aí (ou então pode, mas isso são conversas de mais adiante na segunda circular), mas quando a grande contratação é um velho gordo que faz o passe do Ronaldinho com 5 segundos de atraso… Pobre Rochemback, ainda assim é o melhor daquela equipa. Mas o melhor desta pré-época tem sido mesmo o meu ódio de estimação. Por um lado, o Moutinho só me deu razão, ao demonstrar como é um falso, vendido, mau carácter. Mas, por outro, sinto que tenho de lhe agradecer o prazer de os ver $#%”%#! com aquelas doces e sinceras palavras: “Quero sair”.
Já o benfica é o melhor clube do mundo em todas as pré-épocas. Todos os jogadores que chegam são os melhores do mundo, com a nuance, este ano, de serem contratados pelo melhor director desportivo do mundo e de viajarem no melhor jacto particular do mundo. Eles é capas de jornais todos os dias, é roubar ene jogadores nos quais o Porto estava interessado, é tudo à grande e à francesa. Não há nem um defeito possível a apontar ao benfica da pré-época, embora este ano me preocupe o facto de não ganharem jogos – gosto mais quando ganham todos por 4 ou 5 nesta altura. Mas isso não interessa para nada. Temos Rui Costa, temos Quique, temos Aimar, temos tudo. E temos as minhas doces e sinceras palavras: “Deja vu”.

01 agosto, 2008

Hoje acordei e, subitamente, senti-me do Gotemburgo ou do Basileia desde pequenina.