28 dezembro, 2006

Férias

Pois é, meus amigos, o futebol entrou de férias. Este ano, devido à diminuição de equipas no campeonato e a uns ajustes de calendário um pouco estranhos, temos direito a praticamente 1 mês sem bola.
No meio de tanta polémica, eu incluo-me no grupo dos críticos a esta calendarização. Primeiro, porque me parece prejudicial parar tanto tempo numa altura crucial da época. Segundo, porque nos grandes campeonatos mal se vai notar a paragem e lá vamos nós ficar em desvantagem, como se já não chegasse a desvantagem inata com que partimos todos os anos. E, por fim, porque me irrita estar tanto tempo sem bola. Não se faz!

Aproveitemos então para um pequeno balanço.
O Porto é líder isolado com todo o mérito e, nesta forma, parece-me imparável.
O sporting parece-me muito fogo de vista. São os maiores e tal mas não passam do Natal (até rimei). Nada de novo, portanto.
O benfica tem mais altos e baixos que a maior cordilheira do mundo. Mas o Fernando Santos já aguentou muito mais do que eu esperava.
O braga joga bem mas continua a não ter trunfos para os grandes. Perde muitos pontos contra equipas de merda.
marítimo, leiria e nacional parecem-me estar ao mesmo nível. Do mal são o menos.
naval e belenenses são as grandes surpresas dos pequenos. Tendo em conta o baixo nível desta Liga, merecem manter-se.
paços de ferreira e boavista tanto jogam muito bem como jogam muito mal. Não percebo.
estrela, académica, setúbal, aves e beira-mar não andam a fazer nada na primeira.

Quanto a jogadores, destaco:
No Porto, Quaresma. Pelo que cresceu.
No sporting, João Moutinho. Pelo que pode crescer.
No benfica, Katsouranis. Pelos melhores e piores motivos.
No braga, João Pinto. Porque finalmente vejo nele um génio.
No marítimo, Filipe Oliveira. Porque, com sorte, chegava a um grande.
No leiria, Sougou. Pela magia negra.
No nacional, Chainho. Porque sua a camisola como poucos.
No belenenses, Zé Pedro. Pelo pontapé.
Na naval, Nei. Porque dá um cheirinho de técnica à equipa.
No paços, Ronny. Porque dá um jeitaço com a mão.
No boavista, Linz. Porque merece muito mais do que aquela equipa.
No estrela, Rui Borges. Porque continua a fintar como poucos.
Na académica, Hélder Barbosa. Porque ainda vai dar muito que falar.
No setúbal, Julien. Pelo que promete.
No aves, Artur Futre. Porque o futebol também é genético.
No beira-mar, Jardel. Porque tenho saudades daquele Jardel.

Quanto a treinadores, não destaco nenhum. Porque nunca vi um campeonato tão mau e isso deve-se muito a estes senhores.

Quanto a dirigentes, também não destaco nenhum. Porque estou farta de casos que quase me fazem esquecer como o futebol é tão bonito dentro do campo.

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