Era uma vez uma equipa de futebol de um bairro inglês que se chamava chelsea. A mais rica do mundo, com o melhor treinador do mundo, muitos dos melhores jogadores do mundo e numa forma excelente. O chelsea nunca foi um grande europeu, mas graças ao dinheiro de um russo qualquer era nesta altura talvez a equipa mais temida da Europa.
Num dia chuvoso, o chelsea foi a uma pequena cidade portuguesa disputar uns oitavos-de-final daquela que era a principal competição de equipas de futebol na altura - a Liga dos Campeões.
Era uma vez um clube da Invicta que se chamava Futebol Clube do Porto. Com quase dez vezes menos de orçamento, com um treinador sem troféus internacionais, com uma mistura entre bons jogadores e jogadores medianos e numa forma banal. O Porto já tinha ganho duas vezes esta prova, mas era nesta altura sem dúvida o David desta história.
Num dia chuvoso, o Porto recebeu 11 Golias.
Para os adeptos, houve nesse dia chuvoso um jogo inesquecível por uns tempos. 1 golo para cada lado, jogadas inebriantes cujo principal protagonista foi um ciganito de nome Quaresma e um ritmo de jogo ao qual os portugueses estão habituados a ver pela televisão. E o público, esse, foi o único 'special one' da noite.
Nada ficou resolvido nessa noite chuvosa mas mais 90 minutos podem ser suficientes para decidir se o Porto-chelsea do dia 21 de Fevereiro de 2007 vai ser mais um David e Golias da modernidade ou se ganha o favorito. De qualquer maneira, para já tenho uma certeza: depois desse dia, o chelsea continuará a ser um pequeno clube que ainda tem muito por provar e o Porto será sempre, para mim, o melhor clube do mundo e, para todos, um grande clube europeu. Porque o dinheiro compra Drogbas, Shevchenkos, Ballacks e etc. Mas não compra a verdadeira essência do futebol.
E ambos viveram felizes para sempre.
23 fevereiro, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário