inter 2 - FCPORTO 1

Mais uma derrota. Isto agora nem dá para aquecer. Num estádio praticamente vazio, aqueles que andam a estragar o futebol deviam ter estado bem atentos, para evitarem que um dia isto seja mesmo assim. Enfim, vamos ao que interessa.

O Porto entrou em campo com a mesma equipa que defrontou o Setúbal (e que nos deu um resultado muito bom, diga-se de passagem). Mesmo assim, logo aos 16 minutos Hugo Almeida marcou um golaço que deixou toda a gente de boca aberta (e eu que passei os últimos dias a dizer que era uma palhaçada ser ele a marcar os livres... Boa Catarina, percebes imenso de futebol!).
Tudo muito bem até aqui, o Inter até nem estava a jogar nada. "Tudo controlado", pensei eu. Ingénua...

Qual não foi a minha surpresa quando o senhor treinador do Porto decide praticar uma táctica até agora nunca antes praticada por ele próprio: tudo à defesa, mesmo tipo equipa que está a tentar não descer e vai ao Dragão, à espera que os deuses lhes reservem muita sorte para os minutos que faltam.

Mas os deuses estavam a dormir e teve que ser o nosso Baía a adiar de forma brilhante (claro que o Baía não chega aos calcanhares do Ricardo ou do Quim, e agora já nem aos joelhos do já muito elogiado Nereu - por acaso gosto deste puto, já deu grandes provas) uma derrota que era já inevitável. Júlio Cruz marcou os dois golos do Inter (volta Adriano, estás perdoado! Ou não...), o primeiro deles após um penalti cometido estupidamente pelo Pedro Emanuel.

Meu caro Adriaanse, o Porto não é o AZ Alkmaar, não é uma equipazita que quer crescer um bocadinho esporadicamente. Não, isso não é aqui.
Já está na altura de deixares de ser teimoso, porque isso no futebol é normalmente sinónimo de burro. Abre os olhinhos se queres continuar a ter emprego.

Acho que os jogos do Porto deviam passar a ser todos à porta fechada e sem transmissão televisiva. É chocante ver no que o meu clube se tornou em tão pouco tempo.