11 fevereiro, 2007

Finalmente... SIM!

Hoje estou um bocadinho mais orgulhosa em ser portuguesa.

11 comentários:

Anónimo disse...

Tenho uma dúvida...
Se a mãe quiser abortar, e o pai não, o aborto vai para frente.
Se a mãe não quiser abortar, o pai quiser, a mulher tem o filho. O pai vai ter de lhe pagar a pensão ? É que ele não teve voto na matéria...

Anónimo disse...

lolol primeira vez k comento algo sobre este tema...disse sempre k nao o faria mas pronto vai ser so uma frasezita em jeito de pergunta: kem sao os primeiros a fugir?

oh cat ganhamos finalmente umas! e logo nisto k n e votar em politicos bons pa dps ver ganhar os «suspeitos do costume»

Anónimo disse...

Obrigado pela não-resposta. Apenas quis deixar visível uma das injustiças DESTA alteração. Há muitas mais. O projecto lei, e a própria pergunta, apresentado era uma vergonha.
Mas venceu o sim, agora há que respeitar, foi o voto do povo.

Manuel Neves disse...

"Apenas quis deixar visível uma das injustiças DESTA alteração"

Mentir é feio.
Na antiga lei já era possível abortar em caso de mal formação do feto Se a mãe não quisesse o filho e o pai quisesse, abortava-se e não havia problema. Se a mãe quisesse e o pai não, o filho nascia e o pai também pagava pensão de alimentos. Mentir é feio. Esperamos as "muitas mais" injustiças.

Mr. M disse...

Não é mentira.
Alteração à lei: "Concorda com a despenalização da IVG, se realizada, POR OPÇÃO DA MULHER, bla bla bla". ALteração à lei = Legalizar uma injustiça.
Já agora, qual é o acompanhamento que vai existir pré-aborto se este tem de ser feito até às 10 semanas ? COmo é que as pessoas vão perceber no que se metem até às 10 semanas?
Já agora, só um aparte, o que achas da parte do Juramento de Hipócrates em que se jura prometer a vida de outrém desde o seu ínicio? (isto não é uma razão para ter votado não, até pq eu já te disse que votei contra a liberalização ao gosto da mulher, que foi o que esta alteração falava e não contra a despenalização...)

C. disse...

Anónimo: já que a tua preocupação é exclusivamente masculina (para não dizer machista porque é feio), onde estavas tu quando alguém decidiu dar a menstruação só às mulheres? Alguma vez foste para a rua manifestar-te contra o facto de só as mulheres poderem ter filhos?
Por muito que vos custe, o útero é nosso. Tal como vocês podem fugir quando não querem chatices, também nós podemos agora escolher.

visconde de alvalade: se não fosse por opção da mulher havia de ser por opção de quem?
Legalização é quando se faz o que quer, onde quer, nas condições que houver. E isso é o que temos agora. Uma liberalizaçáo selvagem. A legalização possibilita um controlo que até agora não existia.
Acho que o Juramento de Hipócrates é muito lindo e também sou toda a favor dos direitos humanos. Mas se uma mulher decide interromper a sua gravidez por alguma razão é (eu, tal como o Ricardo Araújo Pereira, não conheço atrasadas mentais). E quando o decide, fá-lo. Se for rica vai a Espanha, se não for arrisca a vida por cá.

Eu não votei sim para ir a correr fazer um aborto, metam isto na vossa cabecinha machista.

Anónimo disse...

O aborto passa a ser visto, perante muita cabecinha irresponsável (e ninguem diz todas ne que seja a maioria, mas que são muitas são...) como um método contraceptivo, e é isso que torna as coisas graves.
E não me venham com o argumento de que "as mulheres nao são burras e não se metem nisso às aranhas pq acarreta consequencias". Uma pessoa que nao sabe o que é um metodo contraceptivo (preservativo, pilula, etc sabe isso?) vai saber as consequencias que tem ? Se não são burras porque é que o número de seropositivos em Portugal aumenta? (e não, não estou a falar das mulheres só...).
Dentro de 5 anos estou curioso para ver números...

C. disse...

Já que estás tão preocupado com esses milhares(?) de mulheres atrasadas mentais, diz-me quantas pessoas conheces que párem sempre o acto para pôr o preservativo POR OPÇÃO DO HOMEM?

Burros e mal informados há demais neste país, nisso estamos de acordo. Mas por isso mesmo é que lhes era fácil abortar até aqui e agora torna-se um bocadinho mais complicado.

Tanque Silva disse...

Sim , menos uma razao para sermos a vergonha da Europa

Manuel Neves disse...

Visconde: na lei anterior a parte da mal formação já era por opção da mulher. Mas vocês queriam o quê, por opção dos dois? Então e no caso de não se entenderem? É óbvio que é a mulher a decidir, o útero é dela!
Mais, se são tão cínicos (não há outra palavra) para falar tanto do direito do homem, deviam pedir os tais 3 anos de cadeia também para o parceiro!
Nenhuma mulher que soubesse/usasse o que era um preservativo ou pílula vai deixar de o saber/usar pelo facto do aborto estar despenalizado. A Organização Mundial de Saúde (que é um organismo um bocadinho importante, mas se prefirem citem o Portas e a Igreja Católica) diz que o nr. de abortos primeiro sobe (pelo simples facto de agora serem ZERO além das condições que já tínhamos) e que passados anos desce e estabiliza.
O Juramento de Hipócrates é facultativo. Eu não vou fazer. Aliás, esse mesmo Juramenteo diz que nunca se pode fazer aborto, nem em caso de violação. Não juro desumanidades dessas. E é muito giro ler só essa parte do Juramento. Sabias que se jurares isso não podes vir a ganhar dinheiro a dar aulas de Medicina?
Quanto aos acompanhamentos, não percebo a tua pergunta. É assim, as mulheres percebem que estão grávidas porque lhes falta o período. Se querem ter o filho, força. Não querem, vão ao hospital. O médico está obrigado a dar as opções à mulher e respeitar a sua decisão. Pormenores como o tempo de reflexão da mulher, etc, vão ser agora discutidos.

lucho disse...

Amanhã estarei no dragão e apoio é q n pode faltar à nossa equipa...
Convido-o, caro amigo (a), a vir ao meu blog e comentar as alterações q serão necessárias fazer no onze base do FCPorto...Blog do Lucho:
www.sergiopmgomes.blogspot.com